Dificilmente, um filme consegue
reunir tudo que gosto.Cenário, Figurinos, Atores, Enredo entre outros
aspectos. Com Secret Life of Bees foi assim. Mesmo com toda mensagem
subliminar que veremos a seguir.A Vida Secreta das Abelhas (The Secret Life of Bees) é um filme de 2008, adaptado da obra literária com o mesmo nome de Sue Monk Kidd.
O filme foi realizado por Gina Prince-Bythewood, produzido por Will Smith e com produção executiva de Jada Pinkett Smith.
O filme a Vida Secreta das Abelhas se passa na racista Carolina do Sul
de 1964. E conta a historia de Lilly Owens, uma garota de 14 anos que
sofre pelo fato de ter causado um acidente que levou a morte de sua mãe.
Ela vive com o pai T. Ray (Paul Bettany) que a maltrata por não
perdoa-lá pelo ocorrido.Amargurada, foge de casa com Rosaleen, sua amiga e babá para
Carolina do Sul por uma dica de que a sua mãe morara lá quando era
criança. Na cidade, se hospedam na casa das irmãs Boatwright, onde todas
têm nomes de meses do ano - August (Agosto), June (Junho) e May (Maio)
-, são negras e ganham a vida como apicultoras. Lilly enfrenta o
pessimismo natural de June Boatwright, que não acredita nas mentiras
ditas por Lillly e o racismo de se relacionar com negros.
A vida secreta das abelhas vai
'fundo' no problema do racismo e tolerância. Seria muito utopico uma situação econômica estável resultando em uma sociedade sem
preconceitos?
Por outro lado, racismo, preconceito, não são 'comuns' somente em países americanos e europeus referente a comunidades latinas, asiáticas e negras. Nosso Brasil, tem de sobra todo tipo de preconceito. Quando somos pegos por cenas tristes(como no filme), nosso cérebro entra em parafuso, e tentamos raciocinar, analisar. Assim, temos o coração gerando o resultado e não mais nossa razão. Psicologicamente, tendemos ficar ao lado do fragilizado. Por isso, filmes com essa temática são perigosos,rs.
Por outro lado, racismo, preconceito, não são 'comuns' somente em países americanos e europeus referente a comunidades latinas, asiáticas e negras. Nosso Brasil, tem de sobra todo tipo de preconceito. Quando somos pegos por cenas tristes(como no filme), nosso cérebro entra em parafuso, e tentamos raciocinar, analisar. Assim, temos o coração gerando o resultado e não mais nossa razão. Psicologicamente, tendemos ficar ao lado do fragilizado. Por isso, filmes com essa temática são perigosos,rs.
Nosso
filme é retratado nos EUA, um dos maiores impérios de todos os tempos e
sempre em evidência; com um terço da cultura industrializada consumida
no
planeta produzida em seu perímetro (cinema, áudio, literatura,
etc.) fica mais interessante explorar este conceito de vida em filmes,
não é? Alguns exemplos recentes como o do estado do Alabama e as
manifestações de imigrantes latinos por perseguições raciais.
Declarações como a do candidato republicano ao governo do estado, Robert
Bentley, derrotado nas eleições e até mesmo algumas declarações do
derrotado Romney. No Brasil é de conhecimento que a classe dominante
sempre foi uma das
mais 'chatinhas' entre todas existentes. Estão aí as leis do
sexagenário,
ventre livre, áurea, CLT e tantas outras que fortalecem a
exploração do homem pelo homem. A
lei áurea que foi assinada por
Isabel com uma pena de ouro, uma representante da burguesia e da
nobreza. E observe que a mídia conduz este processo até hoje.
Voltando ao nosso filme, ao entrar na casa das irmãs pela primeira vez, Lily depara-se com uma
estátua em tamanho natural de uma silhueta feminina, com um dos braços
erguidos em atitude de saudação, (mais tarde Lily veio saber que se
tratava da representação de “Maria Negra”). No decorrer da estória, as verdades interiores caem. Gradualmente,
Lily vai tomando seu lugar. Seria essa a ligação do
título com a estória? A vida secreta das abelhas seria a servidão das
abelhas à sua rainha? Na obra, a autora tenta deixa de lado suas
raízes eurocêntricas aristocráticas. Apesar
de Lily habitar a casa de mel (local 'mais simples') e não a casa
grande.Consegue se fazer presente.A vida secreta das abelhas, ao promover o choque entre estas duas
dimensões possíveis ao enredo, acaba colocando o espectador na posição
de juiz das ações a que assiste, em vez de deixá-lo simplesmente como
'personagem', que vive, pela identificação, os sentimentos das
personagens. Assim como veremos as heroínas transitarem da passividade à
ação, realizaremos, num plano intelectual, processo semelhante.
Uma
obra sutil e ao mesmo tempo dissimulada da aristocracia sulista norte
americana, conservadora, burguesa, escravagista.De qualquer modo, se foi
essa ou não a intenção da autora e da direção, o filme consegue
encantar. com atuações belíssimas de Queen, Dakota e Okonedo. Um filme
sobre preconceito com uma 'pegada' tão pesadinha que acaba deixando o
espectador com o pé atrás. Não por ser uma obra americana, pois também
temos nossas 'maçãs podres', mascarando a verdadeira intenção(exemplo:TV- jornais, alguns Jornais Impressos, alguns programas de rádio; entre outros) devemos embarcar na estória e ao mesmo
tempo entender o que ocorria naquela época retratada no filme. Para
absorver e retirar algo positivo de determinada película, devemos
compreender(ou tentar) desvendar a mensagem inconsciente que o diretor/
autor quiseram mostrar. Muitas vezes conceitos importantes são
esquecidos ou passados em branco.
Entre indas e vindas o filme vale a pipoca!
Entre indas e vindas o filme vale a pipoca!
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