16 de mai. de 2012

O Universo Encantado de Hans Christian Andersen

Apenas viver não basta, deve-se ter brilho, liberdade e uma pequena flor.
Apaixonei-me pela literatura quando encontrei os contos de fadas. Nascia aí o meu primeiro grande amor, não vejo vergonha em admitir o meu romantismo pueril e ilusório. Os dias que se passavam arrastados para aquela garota arredia ganharam força, colorido e magia dentro daquele universo escapista que se apresentava. Li, primeiro, as aventuras do Sítio do Pica-Pau Amarelo, depois conheci as Fábulas de Esopo - perdidas numa velha enciclopédia -, em seguida esbarrei nos contos do fabuloso dinamarquês que de tão imaginativo sonhou em ser ator, bailarino e cantor; Foi tudo, quando transformou sua estranheza esperançosa em letras: Hans Christian Andersen acalentou minha alma ferida de criança.


Como eu, Hans veio ao mundo no dia 02 de abril - eu em 1985, ele em 1805. Possuía uma aparência peculiar, singela e com uma pitada de extraordinária, assim como os seus textos atemporais.

Uma infância seria completamente perdida se durante ela não se ouviu a comovente história de "O Patinho Feio", ou mesmo a inteligente "A Nova Roupa do Imperador", ou ainda a audaciosa "A Pequena Sereia". Hans falava de forma universal sobre temas incômodos, sendo este um dos principais pontos a seduziram-me na literatura dele. Era a voz do belo ofuscado pelos padrões, o fora do comum ganhando vez. Ademais, desenhava escolhas e rejeitados de maneira tão adorável que atingia o ponto sem machucar, somente ensinava.

Abaixo deixo alguns de seus contos:


A Princesa e A Ervilha
    A Polegarzinha
      A Roupa Nova do Imperador
        O Soldadinho de Chumbo
          O Rouxinol
            A Pastora e o Limpa-Chaminés
              O Patinho Feio
                A Família Feliz
                  O Duende da Mercearia



                    A história do escritor foi transformada em filme, o musical homônimo de 1952:




                    A beleza dos textos do dinamarquês pode ser resumida na excepcionalidade perante as inconstâncias diárias, como ele mesmo disse: "Ter sido criado com patos não tem importância, desde que você tenha nascido de um ovo de cisne".


                    2 comentários:

                    1. Ah,eu amo os contos de Hans Christian Andersen,minha tia tinha coleções e coleções de fábulas de todos os cantos do mundo e eu ficava ali naquele espaço viajando nas páginas belamente ilustradas de seus livros. Os que me chamavam mais a atenção foram O Patinho Feio,chorei com o pequeno ser rejeitado e com A princesa e a Ervilha,pelos predicados que eu preciso adquirir até hoje,aquela noção d feminino suave que outrora dominara este mundo! Excelente postagem,Karla! Beijocas!

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                    2. Todos os contos dele haviam algo de profundo...
                      Magia!

                      ;D

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