Apenas viver não basta, deve-se ter brilho, liberdade e uma pequena flor. |
Apaixonei-me pela literatura quando encontrei os contos de fadas. Nascia aí o meu primeiro grande amor, não vejo vergonha em admitir o meu romantismo pueril e ilusório. Os dias que se passavam arrastados para aquela garota arredia ganharam força, colorido e magia dentro daquele universo escapista que se apresentava. Li, primeiro, as aventuras do Sítio do Pica-Pau Amarelo, depois conheci as Fábulas de Esopo - perdidas numa velha enciclopédia -, em seguida esbarrei nos contos do fabuloso dinamarquês que de tão imaginativo sonhou em ser ator, bailarino e cantor; Foi tudo, quando transformou sua estranheza esperançosa em letras: Hans Christian Andersen acalentou minha alma ferida de criança.
Uma infância seria completamente perdida se durante ela não se ouviu a comovente história de "O Patinho Feio", ou mesmo a inteligente "A Nova Roupa do Imperador", ou ainda a audaciosa "A Pequena Sereia". Hans falava de forma universal sobre temas incômodos, sendo este um dos principais pontos a seduziram-me na literatura dele. Era a voz do belo ofuscado pelos padrões, o fora do comum ganhando vez. Ademais, desenhava escolhas e rejeitados de maneira tão adorável que atingia o ponto sem machucar, somente ensinava.
A Princesa e A Ervilha
Ah,eu amo os contos de Hans Christian Andersen,minha tia tinha coleções e coleções de fábulas de todos os cantos do mundo e eu ficava ali naquele espaço viajando nas páginas belamente ilustradas de seus livros. Os que me chamavam mais a atenção foram O Patinho Feio,chorei com o pequeno ser rejeitado e com A princesa e a Ervilha,pelos predicados que eu preciso adquirir até hoje,aquela noção d feminino suave que outrora dominara este mundo! Excelente postagem,Karla! Beijocas!
ResponderExcluirTodos os contos dele haviam algo de profundo...
ResponderExcluirMagia!
;D