29 de out. de 2012

Mulher de Preto

Aproveitando o mês Helloween(Dia das Bruxas  - USA) vou teclar sobre um suspense no mínimo interessante: Mulher de Preto, com nosso querido e eterno Bruxinho Harry Potter que semelhante a um bom vinho quanto mais velho melhor..
Quero começar nosso texto com um pequeno pensamento: O que eles chamam de fantasmas...Nós, chamamos de espíritos!
Vamos ao filme?
Um suspense interessante. Daniel Radcliffe, consegue fazer o advogado Arthur Kipps de maneira honesta e cativante. Viúvo, pai de um filho pequeno, vai ao interior da Inglaterra finalizar papeladas de uma família que vivia em um casarão abandonado. Lá, encontra mistérios e terror nesta casa 'assombrada' por um terrível espírito maligno e vingativo. Um filme que conta com a produção da Hammer Film Productions, que foi uma companhia cinematográfica britânica, fundada em 1934, célebre por realizar uma série de filmes de terror, entre os anos 1955 e 1979. Chegou ao auge nos anos 60, revelando para o mundo atores do porte de Christopher Lee e Peter Cushing, sua decadência iniciou-se em meados dos anos 70, sendo que suas últimas produções datam da década de 1980, com séries de terror para a televisão. Ressurgiu sob nova direção em 2008 realizando filmes como “Deixe-me Entrar” e “A Inquilina”. Em 2011 produziu “A Mulher de Preto”. Dirigido por James Watkins e escrito por Jane Goldman é baseado no romance de Susan Hill, com o mesmo nome.

O filme consegue nos levar ao drama sufocante de James, em meio ao cenário bucólico, fotografia sombria e personagens sinistros. Sua dor em tentar entender e por fim auxiliar o espírito que vive na casa encontre seu caminho de luz é algo notável. O filme mostra de maneira 'sutil' o que 'entendemos' sobre espiritualidade. Não aprofunda e preenche algumas lacunas com os tais clichês.
Na Era Eduardiana, o jovem advogado Arthur Kipps vive com seu filho de quatro anos de idade, Joseph (Misha Handley) e babá de seu filho (Jessica Raine). A esposa de Kipps Stella (Sophie Stuckey) morreu após o parto. Kipps é atribuído a lidar com a propriedade de Alice Drablow, dona de uma mansão inglesa conhecida como Eel Marsh House, onde vivia com seu marido, o filho Nathaniel, e sua irmã Jennet Humfrye (Liz White). Embora os moradores queiram que ele vá embora, Kipps faz amizade com Sam Daily (Ciarán Hinds), um rico fazendeiro e sua esposa Elisabeth (Janet McTeer).
Na Eel Marsh House, localizada em uma ilha cheia de pântanos, Kipps vai para um quarto no andar de cima depois de ouvir passos e vê uma mulher vestida de preto fora da janela. Ele corre para os pântanos e as testemunhas do afogamento de Nathaniel. Acreditando que ele seja real, ele relata o avistamento na delegacia local e, enquanto lá, dois meninos trazem uma menina que havia tomado soda caústica, ela morre nos braços de Kipps.

Enquanto isso o espírito 'maligno' que vive na casa é vingativo e ao mesmo tempo solitário. Assim, como nós(vivos) sempre buscamos auxilio/ajuda/conselhos os espíritos também necessitam de tal apoio. Geralmente, filmes com a temática 'espiritualidade', remetem ao terror; o que não deveria. Ao mesmo tempo nossa sétima arte necessita do tal suspense para sairmos um pouco do modo documentário. Sobre, espiritualidade o que podemos começar a entender é essa idéia da imortalidade física proporcionando às pessoas a oportunidade de desvendar seu anseio inconsciente de morte e libertando da tirania da mentalidade de mortalidade.
 A derrota da morte é o teste básico de inteligência neste universo físico. A imortalidade física é o primeiro passo para qualquer prática de iluminação espiritual. Purificar a si mesmo significa manter seu amor tão puro, de modo que ele mantenha você praticando a verdade em todos os seus relacionamentos. A espécie de amor que produz imortalidade física é a paciência eterna. A vida na Terra não é para as pessoas fracas. Todas as pessoas fracas morreram no passado. E todas as pessoas que pensavam que eram fortes, mas não eram, também morreram. Mas muitas pessoas adquiriram integridade suficiente para conseguir a vida eterna de seus espíritos, mente e corpo. Entrei um pouco no assunto espiritualidade para mostrar o que talvez o autor, diretor quiseram mostrar com o espírito da Mulher de Preto. Nessa história o espírito torna-se vingativo devido uma série de acontecimentos supostamente mal resolvidos(em suas vidas) marcam sua existência física e cármica com ódios, mágoas, tristezas que  resultam nessa eterna vingança fazendo com que ele permaneca enraizado em nosso plano.

  Enfim, adoro teclar sobre os mistérios do Universo e sou fã de Carl Sagan. Creio, que somos infinitamente microscópicos quando comparados ao Cosmos e filmes com essa temática:espiritualidade  e ciência conseguem prender minha atenção.
Mulher de Preto,é digno de pipoca e ao mesmo tempo um filme que assistiria no máximo três vezes,rs.Esperava um pouco mais do final e a atuação do nosso eterno Potter ainda necessita de muitos reparos.Porém, o filme é bem produzido, bem dirigido e consegue cumprir o papel de suspense.





3 comentários:

  1. Gata, vou confessar que estava totalmente por fora deste filme. E olha que eu curto essa temática!!!! Em relação ao Daniel, acho que persiste em mim, o estigma que ele carrega do "eterno Harry Potter", e isto ajuda para que eu fique com os dois pés atrás... mas, vou dar um voto de confiança, mesmo vc tendo dito que esperava um cadim mais dele! rs Vamos ver se ele me convence...

    bjks :)

    JoicySorciere => CLIQUE => Blog Umas e outras...

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  2. Eu vi o filme,e em algumas passagens fiquei com medo.Fiquei muito revoltada com o final,a Mulher de Preto ganhou!

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  3. Joicy,
    também tenho a mesma impressão ref ao eterno Harry, rs.

    Porém, o filme é bacaninha,rs.
    :::

    Ana,
    Olha, tirando Exorcista este filme conseguiu dar um friozinho no estômago,rs.
    Não gostei do final.

    besos

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