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Imagem retirada DAQUI |
Quando eu era criança adorava jogar bola, brincar de polícia e ladrão, caçar monstros imaginários e brigar na rua. Fui crescendo e continuei gostando de futebol, virei advogada, adoro terror e tenho interesse em artes marciais. Isto tudo me faz menos mulher? Perdi minhas nuances de sexo feminino?
Mulher: (latim mulier, -eris) s. f.
1. Pessoa adulta do sexo feminino.
2. Cônjuge ou pessoa do sexo feminino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual.
.Feminino: adj.1. Próprio de mulher.2. Próprio de fêmea.3. [Gramática] Que é do gênero feminino.gênero feminino: gênero das palavras que indicam fêmea ou das que se consideram não masculinas.
Até onde eu sei, continuo com a minha fisiologia intacta, não mudei de sexo desde que ingressei em nenhuma das atividades que citei acima. Ainda sou fêmea! Para falar a verdade, sempre achei confusa a separação de ações por gênero. Desde quando um certo esporte, uma determinada profissão, uma cor, só serve para homem ou só para mulher? Tudo isto é assexuado, o que vai delimitar a habilitação ou não para exercê-los são as capacidades de cada um, que variam de pessoa para pessoa e não entre macho e fêmea. Não se trata de gênero, mas, de individualidade. Individualidade esta que é baseada em qualidades e defeitos inerentes do ser que as vive. Simples assim!
Eu sei que há todo um panorama social e antropológico para a construção de paradigmas persistentes até hoje. Contudo, falo aqui do que soa a incoerência perante a evolução tecnológica que presenciamos. Toda vez que saio da academia e encontro as lindas bailarinas mirins chegando para a aula (imagem ao lado retirada DAQUI) penso: Será que não há meninos nesta turma porque eles não querem ou porque ensinaram que não é atividade de garoto? Espero honestamente que seja a primeira opção, já que o mundo ficaria muito menos belo se fossem silenciados bailarinos como Mikhail Baryshnikov ou jogadoras como Marta.
Eu sei que há todo um panorama social e antropológico para a construção de paradigmas persistentes até hoje. Contudo, falo aqui do que soa a incoerência perante a evolução tecnológica que presenciamos. Toda vez que saio da academia e encontro as lindas bailarinas mirins chegando para a aula (imagem ao lado retirada DAQUI) penso: Será que não há meninos nesta turma porque eles não querem ou porque ensinaram que não é atividade de garoto? Espero honestamente que seja a primeira opção, já que o mundo ficaria muito menos belo se fossem silenciados bailarinos como Mikhail Baryshnikov ou jogadoras como Marta.
Do not ghettoize society by putting people into legal categories of gender, race, ethnicity, language, or other such characteristics.