Nascida Norma Jeane Mortenson, em 1926, era a terceira filha de sua mãe, Gladys, e o paradeiro de seu pai ainda é desconhecido. Pouco depois do nascimento Gladys mudou o sobrenome da filha para Baker, o mesmo do primeiro marido. Tendo uma mãe psicologicamente instável, a menina viveu com amigas da mãe e parentes durante sua infância. Também passou por vários orfanatos, havendo sempre boatos de que membros de suas famílias postiças abusavam dela. Em 1942, quando uma de suas famílias adotivas estava para mudar-se de cidade e abandoná-la, a solução encontrada foi casá-la com o namoradinho, Jim Dougherty.
Em 1943 Jim foi combater no Pacífico e sua esposa foi trabalhar em uma fábrica de aviões, onde inspecionava paraquedas e pintava peças. Durante um dia normal de expediente um fotógrafo a descobriu, pois tinha ido à fábrica tirar fotos de mulheres bonitas para publicar em uma revista. Ele a aconselhou a procurer uma agência de modelos, e seguindo este conselho ela conseguiu sucesso e atraiu a atenção do estúdio de cinema Fox.
Seus primeiros tempos foram de preparação para atuar, seguido por papéis pequenos, notadamente em “A Malvada / All About Eve” (1951). Desde a época de modelo ela decidira pintar seu cabelo ruivo de loiro e começar a estudar a vida e carreira das atrizes Jean Harlow e Lana Turner. Quando foi contratada para o cinema, precisou mudar seu nome e escolheu o sobrenome de solteira da mãe e aceitou a ideia dos executives do estúdio em ter Marilyn como prenome. Nesta época ela também estuodu na Universidade da Califórnia, até que em 1952 veio o sucesso cinematográfico, mas com um preço a ser pago: na maioria dos filmes ela interpretava a estereotipada “loira burra”.
Foi com muita determinaçao e estudo que Marilyn conseguiu se desvencilhar levemente desse estereótipo. Ela entrou para o Actor’s Studio, famosa escola de atuação, e foi muito elogiada por seus professores. Recebeu boas críticas por “Nunca fui Santa / Bus Stop” (1956) e ganhou um Globo de Ouro por “Quanto Mais Quente Melhor / Some Like it Hot” (1959). Ao mesmo tempo, tornou-se dependente de sua instrutora, Paula Strasberg, e sua já conhecida insegurança voltou a aparecer, desta vez com mais força. Outro problema constante era o atraso para as filmagens, o que enfurecia seus colegas de trabalho, como pôde ser visto no recente filme “Sete Dias com Marilyn / My Week with Marilyn” (2011). Sua saúde também era frágil, ainda mais com o consumo de remédios e álcool.
Além de Jim Dougherty, Marilyn teve outros dois maridos. Ela e Jim se divorciaram logo após ele voltar da Guerra, pois eles pouco se falavam e ele não aprovava a carreira de modelo dela. O jogador de beisebol Joe DiMaggio foi seu cônjuge por menos de um ano. Durante a filmagem da famosíssima cena de “O Pecado Mora ao Lado / The Seven Year Ytch” em que a saia dela é levantada pela tubulação de ar, Joe ficou muito enciumado ao ver a multidão se juntando e a cena sendo rodada várias vezes. Em 1956 Marilyn se casou com o dramaturgo Arthur Miller. O casamento durou cinco anos e neste período Marilyn sofreu dois abortos. Além dos três maridos, há também uma infinidade de amantes, comprovados ou apenas supostos. Dois deles foram os poderosos irmãos Robert e John Kennedy (Marilyn era grande amiga da irmã deles, Patricia, e do esposo dela, o ator Peter Lawford, que a indicou para cantar “Happy Birthday” para o presidente), e algumas teorias da conspiração acreditam que o envolvimento de Marilyn com eles tenha sido determinante para sua morte prematura. Marilyn faleceu aos 36 anos, em 5 de agosto de 1952. Ela foi encontrada morta por seu psiquiatria e sua morte é normalmente associada a uma overdose de barbitúricos.
“Às vezes penso que seria mais fácil evitar a velhice e morrer jovem, mas então você nunca completaria sua vida, não é? Você nunca se conheceria por inteiro”.
Marilyn Monroe (1926-1952)
This post is part of the Summer Under the Stars blogathon, hosted by Sittin’ on a Backyard Fence and ScribeHard on Film.
Um dos grandes erros é ouvir algumas pessoas dizendo que Marilyn foi apenas um rostinho bonito. Ela foi muito mais do que um rosto e um corpo magníficos. Era uma mulher muito inteligente...
ResponderExcluirSua morte prematura com certeza foi uma grande pena...
Adorei a postagem, Lêêêêêê! *-*
bjks JoicySorciere => CLIQUE => Blog Umas e outras...
Perfeitaaa... Marilyn foi e é a mulher mais incrivel que eu conheci, sua vida, sua historia e superação para ser alguém melhor, nos fazem querer ser iguais e tentar sempre o melhor.
ResponderExcluirComo toda mulher Marilyn teve seus momentos ruins, mas nada supera o talento que ela tinha.
Perfeita!!
Deixou saudade com certeza!!
http://www.artesdosanjos.com.br/
Eu acho fantástico todo esse mito que foi criado em torno dessa personalidade. Mais do que uma pessoa de verdade, Marilyn se tornou uma personagem, uma mulher que jamais conheceremos de verdade, mas que sempre perpetuará algum tipo de desejo - lascivo ou não - de envolver-se com ela. E penso que seja justamente essa característica que alavanca, ainda hoje, todo o apelo popular que ela tem.
ResponderExcluirGostei do seu texto.
:)
Great piece! Thank you so much for contributing to the blogathon. And I love the photos of her over the years!
ResponderExcluiraaaaamei o texto!!!
ResponderExcluirDiva!
ResponderExcluirBjos
Amanda Fernandes
www.redapplepinups.com
Tão linda e tão mal interpretada...
ResponderExcluirUma mulher muito além de extraordinária!!!
Que postagem mais Linda Le!
;D
Nascida em Versos