28 de mai. de 2012

La Môme Piaf...

Hoje falarei sobre música, uma de minhas grandes paixões e pensando em algo para ser publicado, foi inevitável vasculhar dentro das minhas preferências. Foi então que imediatamente veio à minha mente um grande ícone da música francesa. Ao ler essas últimas palavras, muitos leitores(principalmente os que me conhecem) certamente já devem imaginar sobre quem irei falar na postagem de hoje, aqui no Antes que ordinárias.

Pois bem, quem pensou em Edith Piaf, acertou! Antes de postar algumas músicas dela, farei um breve relato sobre minha DivaMaster.

Para muitos sua história de vida se aproxima daqueles enredos de filmes “clichês”: A menina pobre que come o pão que o diabo amassou na infância e adolescência, depois de algum tempo é descoberta como cantora e faz sucesso(obviamente que nada é tão simples e rápido assim). Contudo, mesmo que pareça apenas algo clichê, é fato que Piaf teve mesmo muito a nos contar, com suas vivências. 

Imagem daqui
Classificada como um dos grandes nomes da música francesa(e mundial), La Môme Piaf( o pequeno pardal, nome que recebeu no início de sua carreira) nasceu em Paris, no ano de 1915. Édith Giovanna Gassion(seu verdadeiro nome) foi abandonada pela mãe, ainda muito pequena pouco tempo depois seu pai a levou para morar com sua avó paterna, que era dona de um bordel, local onde passou parte de sua infância. Mais tarde, na adolescência, voltou a viver como pai, porém o deixou para viver sozinha aos 15 anos de idade. Em 1959 descobriu que tinha câncer e morreu em 1963.
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“Apesar das histórias fabulosas em torno de Piaf, sua infância não foi nenhum conto de fadas. Os poucos fatos conhecidos a respeito do seu começo desafortunado misturam-se a lendas que ela mesma e outras pessoas passaram a cultivar quando se tornou famosa; neste caso, muitas vezes é impossível separar fato de ficção – pretensão pouco pertinente, tendo em vista que sua arte e lenda alimentaram uma à outra, devolvendo-a às ruas onde começou.” [trecho retirado do livro Piaf: Uma vida, de Carolyn Burke]
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Em 2007 foi lançado o filme Piaf: Um hino ao amor, uma cinebiografia maravilhosa de Edith Piaf, com excelente atuação de Marion Cotillard. A atriz entrou tanto na pele da cantora que em muitas fotos fica difícil distinguir quem é quem. Esse filme nos faz viajar maravilhosamente pela vida de La Môme. Obviamente que, devido às histórias(ou estórias) que circularam em torno de sua vida, ficção acaba se misturando à realidade, nesse filme e isso é mais que natural. Independente disso, diante de tudo o que já li sobre Piaf, se antes de assistir eu já gostava demais de suas obras, depois dessa película passei a amar mais ainda. 

Imagem daqui
Enfim, Piaf foi um ser humano cheio de defeitos que sempre ficaram explícitos, contudo, acredito que justamente isso faz com que eu olhe para ela como um ser humano que amou, sonhou, sofreu, lutou e venceu e com tudo isso, viveu intensamente(não necessariamente nessa ordem). Minha relação com Piaf é algo que não consigo explicar. Acho linda a forma como ela expressou momentos de sua vida, por meio da música. Ler sobre ela me faz querer ouvir incansáveis vezes “Non, je ne regret rien” e pensar que ela chegou de fato ao final de sua vida não se arrependendo de nada.

E será “Non, je ne regret rien” que estará no topo das músicas de meu gosto, na voz da Diva (aliás, eu só consigo ouvir essa música na voz dela... sorry!).

Outra que me faz querer ouvir inúmeras vezes seguidas é La vie en rose.

Também deixo para vocês a canção Padam... Padam... Como a própria letra diz, essa melodia me deixa obcecada. Faz-me lembrar de muitas coisas. Aliás, ela me vira do avesso!

Me despeço desejando que vocês se deliciem com La Môme Piaf.

Beijinhos...

Câmbio, desligo!

14 comentários:

  1. Joicynha,
    excelente teu post!
    Edith Piaf era uma mulher forte, intensa, mesmo que sofrida, por tudo que passou, mas interpretava com essa intensidade, e creio, você fez um post a altura dessa grande mulher!
    Beijinhos!

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  2. Com certeza Piaf foi uma das divas da música internacional, teve seus espaço garantido e tinha talento de sobra, conheço pouco sobre sua trajetória musical, mas teu post esclareceu muita coisa sobre ela.

    Ana, me passa teu e-mail pra eu mandar uma mensagem pra ti, ok?

    paulocheng@paulocheng.com

    Abração pra ti.

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  3. Ana Cecília, queridona... lembrei de vc, enquanto escrevia essa postagem! Por vc ser uma pessoa de tamanha cultura e tbem por termos falado sobre as músicas de Edith, há pouco tempo! Adorei sua visita... super obrigada! bjks :)

    Paulo Cheng, querido amigo... de fato, Piaf é um grande nome, reconhecido mundialmente! Sou fã de carteirinha mesmo...

    Adorei sua visita e comentário. Agora, fiquei na dúvida, vc pediu para a Ana(Cecília Romeu) ou para a Ana Carolina, colaboradora passar o Email? Lhe mandei uma mensagem pelo facebook... abração

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  4. Já estava indo dormir, mas tive que passar aqui antes, eu sou outro apaixonado pelas músicas e pelas letras da 'pequena pardal', curioso que hoje mesmo eu conversei sobre ela com uma amiga que assistiu "Piaf" na sexta-feira... Eu a considero um dos nomes mais importantes, não só da música francesa, mas da mundial! Ótimo post Joicy, e pertinente, afinal a Piaf se recusou, como poucas mulheres de sua época, à viver como uma ordinária!

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  5. Simmmmm, J. Bruninho... mundialmente mesmo! Adorei seu comentário! Adooorei! Vou dormir mais feliz... mais uma coisa que temos em comum! Piaf mexe e remexe comigo. É algo inexplicável! Obrigada pela visita ao post... bjs

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  6. Ownnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn que lindooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!!!! Ela foi uma mulher impressionanteeeee... Não tenho nem muito o que falar seu texto já disse tudo...rsrsrs
    Bjokas....

    PS.: Eu tive que escutar cada uma das músicas pelo menos umas quatro vezes sabe I Love!!!!!

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  7. Excelente, Joicy! Não sabia alguma coisas que você citou e tenha certeza de que você me deu inspiração para um texto sobre Piaf na seção de ícones femininos.
    Sem dúvida ela está associada à música La Vie en Rose, um verdadeiro hino francês1

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  8. LORENA, ela será eternizada por sua música. Sensacional... adorei ver que vc gostou! PAra mim, é impossível ouvir Piaf e não se encantar! Valeuzão, querida... bjks

    LÊ, Menina, olha como eu sou sonsa... conversei com vc lá no grupo do blog Antes que ordinárias, no facebook(com seu perfiln crítica retrô), mas não sabia que vc e a Lê eram a mesma pessoa! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...

    Ai que buRa, eu... dá zero pra mim!

    Fico feliz em ter lhe dado inspiração para escrever em sua sessão! :) bjks

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  9. Que postagem mais linda!!!
    E totalmente merecida.. Já que La Môme era pura emocionalidade... e conseguiu em sua trajetória criar uma musicalidade atemporal...

    Non, Je Ne Regret Ne Rien é um hino!!!
    La vie en Rose puro amor... Paris parece soar ela...

    Lindo demais!!!

    ;D

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  10. JÓycizinha.....Voce quando posta posta mesmo heim!!
    Gostei muito de saber um pouco mais da biografia desta ícone da musica!
    Mulher forte, talentosa...admirável!

    As musicas postadas..maravilhosas!!

    Ja me aportei por aqui!!

    Ps. amei me ver no Umas e Outras!!

    Beijinhos...

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  11. Oi, Joicy amiga!

    Também sou fã de Edith Piaf e canto "Ne Me Quitte Pas" que aprendi no videokê que tenho.
    Gostei muito quando a música foi tema da série da Globo "Presença de Anita".
    Edith tem uma voz divina mesmo.
    Essas pessoas geniais dificilmente tiveram um vida normal.
    Parabéns pelo belo e esclarecedor texto.

    Abraços do amigo de sempre!

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  12. Excelente escolha! Eu me encontro entre suas fervorosas admiradoras. Bjs.

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  13. Sem dúvida, uma mulher intensa e talentosa.
    Gostei de conhecer um pouco mais sobre a vida dela.

    Postagem excelente!

    Beijo.

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  14. Nossa Joicy

    Você fez me lembrar de Edith Piaf, voz divinal.
    Uma postagem bastante esclarecedora.
    Amei.

    Bjs

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